O VALOR SIMBÓLICO DA FLECHA NAS PINTURAS RUPESTRES DE NAKWAHO
I (MECONTA)
Meconta é um dos 19 Distritos da Provincia de Nampula,
que fica na zona Centro leste , com uma
superficie de 3.786 km2 e uma População
estimada, à data de 1/1/2005, em 147.145 habitantes. O seu clima é
caracterizado por ser sub-humido e a
base da economia local é, como em outras regiões de
Moçambique, a ageicltuta (c.f. METIER, 2005, p.2).
Nakwaho
fica a aproximadamente 10 Km da vila Sede do Distrito (Meconta) e a 2.5 Km da
Estrada Nacional nº xx. Nesta região
existem os locais históricos como: Nakwaho I, Nakwaho II e Nakwaho III.
Segundo
NIPUETE (2013) geralmente os turistas e
estudantes interessam-se em visitor
Nakwaho I enquanto a população circunvizinha e de outros cantos do
distrito e da Provincia afluem em Nakwaho II e Nakwaho III para o culto
tradicional e afins. Está na origem desta situação, o facto de nos outros locais não existirem as gravuras
antigas [as pinturas rupestres][1].
Existem apenas grutas para onde os nossos
antepassados se refugiavam
(RAIMUNDO[2],
2013, cp).
No entanto, Nakwaho
I, assim como os outros locais representam,
para a população local, saúde, paz, poder , fé. É um local de
apredizagem, de contacto com os antepassados, e de cultivo das tradições (pois,
preserva os mais antigos espiritos e inspira, até no nossos dias, a vida da
comunidade
Como
se referiu em linhas anteriores, Nakwaho I atrai à comunidade académica, e que
foi também a razão da nossa visita, pela
presença de pinturas rupestres[3]
. Como se sabe, esta arte contuia representações simbolicas dos povos
primitivos. Assim, num simples olhar em torno daquelas gravuras se podem
perceber imagem como: materiais de guerra (flechas e zagaias), animais, casas
figuras humanas ( homens e mulheres gravidas) entre outras.
Esta constui apenas a visão sobre as imagens
(que pode ser de todos), mas a
interpretação do seu valor simbolico tem sido individual, porque cada um interpreta do seu modo, cada figura
representa uma informação que só podia ser interpretada por quem a escreveu
(RAIMUNDO, op cit, cp.). Esta ideia tambem corobora com a de GUEVARA in LLERENA
(2003:190-191), qando considera que a
arte rupestre não é equivalente a uma linguagem falada ou escrita. Elas representam
ideias e simbolos, mas não de uma maneira linear e eviedente como a palavra ou
a escrita. Mas, mais em diante, o mesmo autor aconselha que o que podemos fazer
hoje em dia para “entender” esta arte é observer um conjunto de factores
gerais, as pedras, o meio ambiente e considerer os aspectos fundamentais da
cultura pre-historica para aproximarmos da ideia do que significa. Quanto muito
mais aspectos considerarmos, mais aproximada será a nossa interpretação.
Naquelas
obervação às gravuras, chamou-nos atenção a figura da Flehca, instrumento utilizado naquelas comunidades como de guerra e
caça. Sabe-se tambem que aquele local foi basicamente usado como de refugio
para as guerras, pois, a sua localizção
permitia facilmente localizer o inimigo (RAIMUNDO, 2013, cp.). Outro factor
derivado a este é o de que se vivia aqueles momentos num ambiente de guerras
pela posse de excedentes e terras (tribais).
Com estes dados pode-se pereber aquela figura
(flecha) como simbolizadora de instrumento de salvação e de conquista de poder
para os membros da comunidade.
Bibliografia
GUVARA,
A. R. Aller de Patrimonio y Arte Rupestre. In LLERENA, J. B.. Manual de
Patrimonio Cultural y Natural, Arica y Parinacota.
s/ed., Chele, FUNDART, 2003.
Online disponível
na internet via http://www.ilam.org/ILAMDOC/ManualPatrimonio.pdf
acesso no dia17 de Outubro de
2013.
METIER-MIAE.. Perfil do Distrito de
Meconta – Provincia de Nampula. s/ed., Maputo, Perfis
acesso no
dia17 de Outubro de 2013.
NIPUETE, V.. Pinturas Rupestres de
Nakwaho. s/ed., Nampula, 2013.
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